sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Wabi Sabi

Estas obras antigas ( na entrada da Pousada São Francisco de Paula - Ouro Preto MG) do Monge Tabajara Bushi expressam bem a característica Wabi Sabi de sua obra. Como prometi antes, aqui vai alguma informação sobre este conceito de estética japonesa, que consideramos encontrar , de certa forma, nos trabalhos do Monge escultor. Quem não concorda, tudo bem, isto é apenas uma opinião pessoal de alguns admiradores das obras do artista. Abaixo seguem algumas informações, editadas por mim, sobre o Wabi Sabi. : é um conceito estético japonês centrado na aceitação dos ensinamentos budistas da Transitoriedade . Nele a estética é muitas vezes descrita como uma beleza "imperfeita, impermanente e incompleta". As características do wabi-sabi incluem assimetria, aspereza (rugosidade ou irregularidade), simplicidade e a valorização da integridade natural de objetos e processos.Depois de séculos incorporando influências artísticas e budistas chinesas, o Wabi-Sabi é a evolução para um ideal de beleza genuinamente japones. Nos livros de arte, costuma ser definido como "a beleza imperfeita"."Wabi-sabi é o traço mais proeminente e característico de beleza tradicional japonesa e ocupa aproximadamente a mesma Importância em valores estéticos que os ideais gregos de beleza e perfeição ocupam no Ocidente. O conceito de Wabi-Sabi se baseia em tudo o que é autêntico, reconhecendo três simples realidades:. nada dura, nada está acabado, e nada é perfeito " O significado das palavras wabi e sabi é amplo e não se traduzem facilmente. Wabi conota simplicidade rústica e pode ser aplicado a objetos naturais ou artificiais. Também se referem a peculiaridades que acrescentam exclusividade e elegância ao objeto. Sabi é a beleza ou a serenidade que vem com a idade, quando a vida útil do objeto e sua impermanência são evidenciados em sua pintura desgastada , ou em quaisquer reparos visíveis. Resumidamente, Wabi é o tipo de beleza que é causada pelo tipo certo de imperfeição, e Sabi é o tipo de beleza que só vem com a idade. No Budismo esta visão de mundo representa a transcendência para uma vida mais simples. E o Wabi Sabi pode ser sintetizado como a representação material do Zen Budismo. Apesar dos conceitos do Wabi sabi serem religiosos em sua origem, o uso desse termo em japonês é muito casual no dia a dia, caracterizando também um estilo de vida. fonte: http://jardimoriental.blogspot.com.br/2012/03/wabi-sabi.html

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Jizo Bosatsu com seu cajado e anéis

O cajado com seis anéis do Jizo Bosatsu significa o despertar das ilusões. A foto é do próprio artista, Tabajara Bushi, que desejou mostrar esta bonita mensagem da sua obra.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Os Budas do Templo

Obras do Monge Shokan no Jardim do Templo Zen Pico de Raios em Ouro Preto - MG Contato com o Monge Tabajara Shokan: 31 - 35531068

terça-feira, 30 de julho de 2013

Buda dando boas vindas ao Templo Toguetsu

Mais um Buda em pedra sabão , do Monge Tabajara que encontra moradia em um templo, desta vez, no Templo Zen Toguetsu, dirigido pela Monja Zen Simone Keisen. (http://toguetsu.blogspot.com.br/) Monge Zen Tabajara Shokan contato: 31 - 35531068

Buda Jisô

Este Buda Jisô, em mármore com cerca de 50 centímetros de altura, produzido há algum tempo pelo escultor Tabajara Shokan, encontra-se nos jardins do Templo Toguetsu, dirigido pela Monja Zen Simone Keisen. O Buda Jisô é um bodhisatva que supre a terra com a sua bondade eterna. veja mais informações sobre este santo budista: http://budismojapones.webnode.com.br/news/jizo-bosatsu/

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Esconomista e especialista em Patrimônio Arquitetônico, Raquel Castro analisa obras do Tabajara Shokan

Obras do Tabajara Shokan é comparada com fase do Barroco em Minas Gerais.
Por Raquel Castro O estilo barroco, que compreende várias linguagens artísticas, nasce na Itália, vinculado tanto às lutas religiosas entre reformistas e contra-reformistas, como também ao absolutismo e à expansão mercantilista decorrente das grandes navegações. Na Europa a Igreja Católica foi, ao lado das cortes, o maior mecenas de arte neste período, uma vez que o Barroco se tornara um veículo perfeito para a Igreja Católica da Contra-Reforma e as monarquias absolutistas em ascensão expressarem visivelmente seus ideais; o que fez com que ele se espalhasse pelo continente, tendo grande aceitação na Península Ibérica. As grandes navegações levaram o Barroco para outras partes do mundo, em especial paras as colônias latino-americanas, onde encontrou sua face complementar. Aqui o Barroco não foi amoldado somente nas suas formas, mas também na sua ideologia. Na obra do escultor Tabajara é possível identificar semelhanças com a trajetória do Barroco. Em nosso país, os artistas locais utilizando-se de materiais locais – no caso de Minas Gerais, a pedra-sabão - fizeram uma releitura, uma re-elaboração dos modelos europeus, em particular das obras sacras. Assim como faz Tabajara com as estátuas budistas. O Barroco no Brasil foi formado por uma complexa teia de influências européias e locais, embora em geral coloridas pela interpretação portuguesa do estilo. É preciso lembrar que o contexto econômico em que o Barroco se desenvolveu na colônia era completamente diverso daquele que lhe dava origem na Europa. As obras de Tabajara misturam influências orientais e locais, também em um contexto econômico diverso. Aqui o ambiente era de pobreza e escassez, com tudo ainda por fazer. Também é preciso assinalar que o Barroco se enraizou no Brasil com certo atraso em relação à Europa, e este descompasso, que se perpetuou por toda sua trajetória, por vezes ajudou a mesclar, de forma imprevista, elementos estilísticos que se desenvolviam localmente com outros externos mais atualizados que estavam em constante importação. Os religiosos ativos no país, muitos deles literatos, arquitetos, pintores e escultores, e oriundos de diversos países, contribuíram para esta complexidade trazendo sua variada formação, que receberam em países como Espanha, Itália e França, além do próprio Portugal. O contato com o oriente, via Portugal e as companhias navegadoras de comércio internacional, também deixou sua marca, visível nas chinoiseries que se encontram ocasionalmente nas decorações e nas estatuetas em marfim. Tal mistura é acentuada nas oficinas laicas, multiplicadas no decorrer do século, em que mestres portugueses se unem aos filhos de europeus nascidos no Brasil e seus descendentes caboclos e mulatos para realizar algumas das mais belas obras do Barroco brasileiro. Pode-se dizer que o amálgama de elementos populares e eruditos produzido nas confrarias artesanais ajuda a rejuvenescer entre nós diversos estilos, ressuscitando, por exemplo, formas do gótico tardio alemão na obra de Aleijadinho (1730 - 1814). O movimento atinge o auge artístico a partir de 1760, principalmente com a variação rococó do Barroco mineiro. A origem europeia do Barroco brasileiro reflete os vínculos com o catolicismo da Contra-Reforma. Mas ele não foi mero produto imitativo. As necessidades decorativas criaram um campo à atuação de artistas mestiços e soluções estéticas à base de exuberância e fantasia. Essas refletiam não só uma imaginação autóctone como também um modo popular e local de sentir a religião que não foi reprimido. Da mesma forma a obra de Tabajara reflete os vínculos com o Budismo oriental, porém não é um mero produto imitativo, sendo marcada também por uma imaginação autóctone como também um modo popular e local de sentir a religião. O Barroco teve o gosto das minúcias e detalhes e em tais aspectos apareceram as peculiaridades da terra, principalmente no século XVIII, com o florescimento da arte mineira. Inúmeros artistas que, naquela etapa histórica, puseram a emoção e a capacidade profissional a serviço de uma ideologia religiosa transplantada, ficaram anônimos. Com efeito, naqueles tempos, o artista cumpria uma tarefa social objetiva antes de se exprimir subjetivamente, o que quer dizer que o primeiro aspecto era visto como mais relevante pela sociedade vigente. Nas minúcias e detalhes das obras de Tabajara também aparecem as peculiaridades da terra mineira. No início do século XVIII, o Barroco brasileiro conseguiu uma face relativamente unificada, no chamado "estilo nacional português" - cujas raízes eram de fato italianas - sendo adotado sem grandes variações nas diversas regiões, e a partir de 1760, por influência francesa, se suavizou no Rococó, bem evidente nas igrejas de Minas Gerais. No fim do século XVIII o Barroco brasileiro já se encontrava perfeitamente "nacionalizado", tendo dado inumeráveis frutos anteriores de alto valor, e apareceram as figuras célebres que o levaram a uma culminação, e que iluminaram em grande estilo também o seu fim como corrente estética dominante: Aleijadinho na arquitetura e na escultura, e na pintura Mestre Ataíde. Eles epitomizam uma arte que havia conseguido amadurecer e se adaptar ao ambiente de um país tropical e dependente da Metrópole, ligando-se aos recursos e valores regionais e constituindo um dos primeiros grandes momentos de originalidade nativa, de brasilidade genuína. Demonstrando possuir grande força plástica e expressiva, tornaram-se ícones da cultura nacional. De certa forma Tabajara repete este processo ao “tropicalizar” as imagens budistas ligando-se aos recursos e valores regionais. Além da beleza de formas, o Catolicismo durante o Barroco se valeu com ênfase do aspecto devocional, e o amor e a compaixão eram visualmente estimulados pela representação dos momentos mais dramáticos da história sagrada, e assim abundam os Cristos açoitados, as Virgens com o coração trespassado de facas, os crucifixos sanguinolentos, as patéticas imagens de roca articuladas e com cabelos e vestes reais que se levavam em procissões solenes e feéricas onde não faltavam as lágrimas e os pecados eram confessados em alta voz. Mas essa mesma devoção, que tantas vezes adorou o trágico, plasmou também inúmeras cenas de êxtase e visões celestes, e outras tantas Madonnas de graça ingênua e juvenil e encanto perene, e doces Meninos Jesus, cujo apelo ao coração simples do povo era imediato e sumamente efetivo. Da mesma forma hoje, Tabajara executa suas imagens budistas. Ao contrário do Barroco litorâneo, onde houve muitos artistas que eram clérigos, no Barroco mineiro predominaram os mulatos, expressões dos sentimentos da classe dominada filtrados através da ideologia religiosa da classe dominante. Como já dito, o artista colonial era um oficial mecânico e ele tinha na arte uma chance de ascensão social. Particularmente ocupado em fiscalizar a atividade aurífera, o governo luso desafogou um pouco a atividade artística das sufocantes restrições corporativistas da época e isso abriu chance ao aparecimento de mais artistas, com maior liberdade de ação. No caso de Tabajara, trata-se de um artista que é monge e mulato. Tal como aconteceu em outros locais, também em Minas Gerais as imagens religiosas cumpriram uma função pedagógica: um Cristo humano, sofrido e pobre, identificado ao mundo dos brancos, convidava as pessoas (de todas as classes e raças) a suportarem sua dor com resignação. O Santo Estevão negro pisando na cabeça de um rei abraçando um templo e sustentando uma cruz era a catarse do oprimido e sublimava um sentimento que poderia levar à revolta. Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora do Rosário exprimiam a sacralização da família. Nossa Senhora da Piedade e Nossa Senhora das Dores traduziam o sofrimento e ansiedades da comunidade, São José de botas encarnava o homem do bem. A população local se identificava com o sofrimento dos personagens das esculturas e pinturas barrocas. As formas caboclas das estátuas do Aleijadinho, a Virgem e os anjinhos mulatos pintados por Mestre Ataíde, na Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto, e o surgimento de músicas cantadas em português atestam os primeiros e tímidos sintomas de um nacionalismo na arte colonial. O escultor e demais pessoas se identificam com as imagens que eram feitas à semelhança do povo, pois muitas vezes é possível reconhecer nas obras de Tabajara, feições de negros e mulatos. A partir de meados do século XVIII a influência portuguesa, que filtrava a espanhola e italiana, deu lugar à francesa, gerando um Rococó cujo maior florescimento ocorreu em Minas Gerais. Com a sedimentação da cultura nacional por volta da metade do século XVIII e com a multiplicação de artífices mais capazes, nota-se um crescente refinamento nas formas e no acabamento das peças, e aparecem imagens de grande expressividade, ora quase sempre em madeira. Entretanto, a importação de estatuária diretamente de Portugal continuou e mesmo cresceu com o enriquecimento da colônia, uma vez que as classes superiores preferiam exemplares mais bem acabados e de mestres mais eruditos. Ao mesmo tempo se multiplicaram as escolas regionais, com destaque para as do Rio, São Paulo, Maranhão, Pará, e Minas, onde a participação do negro e do mulato foi essencial e onde se desenvolveram traços típicos regionais mais distintos que podiam incorporar elementos estilísticos arcaizantes ou de várias escolas em sínteses ecléticas. Bem como hoje que ao lado de autênticos modelos orientais utilizados por muitos praticantes do Budismo, são encontradas as obras de Tabajara. Por fim, mas não menos importante, está o elemento popular e inculto, tantas vezes naïf, evidente em boa parte da produção local, já que os artistas com preparo sólido eram poucos e os artesãos autodidatas ou com pouco estudo eram a maioria do criadores, pelo menos nos primeiros dois séculos de colonização. Existe um pequeno acervo de obras de arte realizadas exclusivamente por índios ou em colaboração com os padres catequistas, fenômeno ocorrido no âmbito das Reduções jesuíticas do sul e em casos pontuais no Nordeste. O elemento popular, tantas vezes naïf é a essência da obra de Tabajara que hoje representa para o Budismo, os que estes artistas representaram para o Catolicismo e seu veículo de expressão: o Barroco. Raquel Castro é economista pela PUC/MG Tem MBA em Gestão Cultural pela UNA/Fundação Clóvis Salgado E Mestrado em Economia e Técnicas de preservação do patrimônio arquitetônico e ambiental pelas universidades IUAV de Veneza/Nova Goriza da Eslovênia.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Obras do Tabajara e o Barroco em Minas Gerais

Especialista compara a obra do Tabajara com fase do Barroco em Minas Gerais Por Maria Pignata “ É possível identificar semelhanças entre as obras do escultor e Monge Zen Tabajara Shokan com a trajetória do Barroco em Minas Gerais”. A comparação foi feita pela economista e mestra em Economia e Técnicas de Preservação do Patrimônio Arquitetônico e Ambiental, pelo Instituto Universitário de Arquitetura de Veneza (Itália) e na Universidade de Nova Goriza, da Eslovênia, Raquel Castro. Ela explica que , com a pedra sabão, que é o material usado atualmente pelo Monge Tabajara, muitos dos artistas da época do Barroco fizeram uma releitura dos modelos europeus, em particular as obras sacras, “assim como o Tabajara faz hoje com as escultura budistas”. “ O Barroco no Brasil foi formado por uma complexa teia de influências européias e locais, embora em geral, coloridas pela interpretação portuguesa do estilo. É preciso lembrar que o contexto econômico em que o Barroco se desenvolveu na Colônia era completamente diverso daquele que lhe dava origem na Europa. As obras do Tabajara Shokan misturam influências orientais e locais, também em um contexto econômico diverso”, escreveu Raquel, em seu trabalho de conclusão de curso.

A Kannon e o Monge

Aqui o Monge Shokan San exibe uma Kanon de aproximadamente 20 centímetros de altura em base de flor de lótus ao lado de uma escultura de monge em Zazen. Todos em pedra sabão e recursos especiais de acabamento. As obras do Tabajara foram comparadas com a primeira fase do barroco em Minas Gerais. Em breve mais detalhes sobre a opinião de uma especialista. Monge Zen Tabajara Shokan Cachoeira do Campo - Ouro Preto (MG) contato: 31 - 35531068

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Buda em Zazen

"Nada a desejar, simplesmente sentar"
Nova obra em pedra sabão do Monge Tabajara Shokan. contato: 31 - 35531068 Cachoeira do Campo - Ouro Preto (MG)

domingo, 7 de julho de 2013

Kannon e os Budas

" Quando o Bodhisatva da compaixão Avalokitesvara praticava as profundezas de Prajna Paramita, ele claramente percebeu o vazio e a não existência de todas as coisas, livrando-se desta forma da dor e do sofrimento. Oh Sariputra, aqui, a forma é o vazio e o vazio é a forma, tudo que tem forma é exatamente o vazio e tudo que é vazio é exatamente a forma....." (Sutra do Coração)
Kannon e Budas Shakyamuni em pedra sabão, novas obras do escultor e Monge Zen Tabajara Shokan. O artista atende pelo telefone 31 - 35513456 Cachoeira do Campo - Ouro Preto (MG)

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Buda da Sabedoria Manjusri

Novo trabalho do Monge Tabajara Shokan, o Buda Manjusri em pedra sabão, cerca de 30 centímetros de altura, foi enviado para um templo no Japão.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Budas e Orquídeas

" Sê, de todas as coisas, um Mestre, Do que fazes, dizes ou pensa. Sê livre!" ( adaptação livre do Dhammapada)
Os Budas antigos do Monge Shokan, compõem o jardim da Pousada São Francisco de Paula em Ouro Preto - MG.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Buda Hotei

Não confundir O Hotei, o buda fofo e sorridente geralmente visto na República Popular da China, com o Buda Shakyamuni, o fundador do Budismo. O Buda Hotei e um dos Sete Deuses da Sorte.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Kannon segura o Tripitaka

Kannon em pedra sabão com cerca de 25 centímetro de altura, no topo da cascata da Pousada São Francisco de Paula. Nesta sua nova obra, o Monge Tabajara Shokan utiliza uma pedra semipreciosa. Sabe-se que o livro que a Kannon (Buda Avalokitesvara) segura é o Tripitaka, cânone budista.